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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

BIG BROTHER IS WATCHING YOU

A VIGILÃNCIA SOBRE O CIDADÃO PORTUGUêS

(queira por favor prestar especial atenção aos links assinalados a côr)



Na sequência do fenómeno "carjacking" foi sugerida pelo Estado a implementação de um microchip na matrícula dos nossos automoveis.Esta medida seria segundo O Ministério da Administração Interna uma forma eficiente de assegurar a salvaguarda de propriedade do cidadão e de desincentivar o recurso ao roubo automóvel.
Felizmente a proposta não foi aprovada e congratulei-me por constatar que embora ténue a reclamação dos direitos de cidadania ocorreu e fora exercida por um grupo cívico independente.
Mas, que conclusões poderemos tirar deste episódio? Dei por mim a verificar que tipo de vigilância existe sobre as acções privadas do individuo e que ameaças existem.
Conclusão ? Preocupante.
Diariamente um português é sujeito a tácticas subtís de controlo presencial ou de geo-posicionamento. Na próprio bolso o caro leitor encontrará os seus instrumentos . Cartão de crédito, telemóvel, multibanco, cartão do passe podem parecer objectos meramente designados para a sua utilização específica mas queira o leitor observar que dissimuladamente desempenham um outro papel.Estes itens registam informação que a ser utilizada de forma contraproducente poderão vir pôr em causa a auto-determinação de privacidade do cidadão enquanto indivíduo.
Os nossos movimentos são registados sistematicamente e algures aspectos como transacções , deslocações , locais onde nos deslocámos, com quem nos deslocámos, pagamentos, compras , serviços, pesquisas de internet estarão possivelmente armazenados numa qualquer base de dados, sublinho possivelmente pois a possibilidade é de facto real.
Diáriamente somos fotografados, filmados, registados, acompanhados por uma figura dual , a tecnologia que embora essencial e benéfica pode revelar a sua face inversa.
Cada vez mais é imposta de forma subliminar a habituação á vigilãncia electrónica. De forma muito directa afirmo que de forma irresponsável deixamo-nos ser guiados como que um rebanho pelas novas técnologias num panorama onde com apenas um clique de um rato um "alguém" pode aceder de forma anónima ao registo do nosso quotidiano . Após uma ligeira ponderação sobre o tema constatei que ninguém é livre, o que varia são os graus de liberdade. Esses mesmos graus ou níveis são atribuídos conforme o poder social de um indíviduo, quanto maior o acesso ao poder detido pelo mesmo menor será eventualmente a sua própria vigilância de forma proporcional.
A nova revolução tecnológia consequentemente possibilitou a massificação da informatização de dados.
Ingénuamente o cidadão acedeu , é subconscientemente conivente com esta situação e há diversos factores potencializantes:

- fomentação do individualismo e estandartização das massas: o cidadão comum tem sofrido progressivamente a perda de opinião perante a entidade Estatal e também no modelo Social actual , e por tal não terá capacidade para demonstrar a sua intolerância para com uma qualquer decisão oriunda das esferas de poder sejam locais ; distritais , estatais , fiscais, militares etc..nota-se um crescente afastamento da área de decisão politica e nessa via uma perturbação ao associativismo causado pelo individualismo em si.

-manietação comercial e comportamental: hoje em dia os dispositivos e serviços que representam uma ameça á privacidade além de serem impostos são também implementados pela manietação psicológica. A qualquer individuo é feito o aliciamento comercial de forma considerável, a exemplo: telémoveis, internet entre outros. É assim criada a necessidade de aparelhos ou serviços que dissumuladamente e de forma autocrata registam dados pessoais seja sob a razão comercial como pela razão do medo perante a suposta ameaça terrosista global ou pelo medo generalizado resultante do aumento da violência e insegurança , a exemplo: serviços móveis de vigilância gps a crianças.

-A eficácia,a potenciabilidade e praticabilidade demonstrada por essas mesmas tecnologias são também um argumento considerável justificativo da sua popularidade . A sua aplicação veio revolucionar a indústria, transportes; logística, comércio, comunicações etc.
- estandartização de procedimentos :verificámos a criação de uma norma ou comportamento técnico, percursor de novas aplicações futuras pois estão já criadas as plataformas para um contínuo desenvolvimento das actuais aplicações técnicas, existe já um molde ou plataforma tecnológica.

Entretanto, soube que o governo prepara-se mesmo para avançar com a implementação de um microchip na matricula...


EU NÃO QUERO O MICROCHIP!



Porquê tanta insistência nesse assunto? Já foi repudiado pelos cidadãos.

Queira por favor visitar a notícia clicando em : " VÃO PÔR-NOS UM CHIP NO CARRO"

Segundo o Governo é por uma questão de cobrança nas portagens.Pretende-se colocar um sistema de identificação e localização obrigatório sob o pretexto de uma cobrança!

-" A obrigatoriedade de instalação de ‘chips' de identificação estende-se a reboques, motociclos, e triciclos autorizados a circular em auto-estradas e vias equiparadas"

o mais absurdo aspecto é o seguinte:

-"O mesmo documento explica que a salvaguarda do direito à privacidade dos proprietários ou condutores e "a protecção dos respectivos dados pessoais não são postas em causa com este sistema", uma vez que o ‘chip' em questão transmite apenas um código e não qualquer elemento de identidade de proprietários ou condutores."

Ora...considerará o Governo que o cidadão após uma estupidificação maciva através de novelas e futebol e ainda uma desinformação absoluta acredite que um código baste?
Um código terá a sua decifração, (arriscando ser pleonástico diria descodificação) e aí o consequente acesso a identidade.

Télémóveis, Cartão Unico do cidadão , passes de metro , cartões de crédito e débito, internet ...PARA QUANDO UM CHIP IMPLANTADO SOB A PELE?
TORNEMO-NOS GADO!
SEJAMOS MAIS UM PRODUCTO CATALOGÁVEL, MATERIA PRIMA , ARTIGO ESPÉCULÁVÉL E COMERCIAL ! ABANDOMEMOS QUALQUER VESTÍGIO DE INDIVIDUALIDADE OU DE SEIVA HUMANA, SIGAMOS AS LIDERANÇAS , ABDIQUEMOS DE OPINIÃO OU CRENÇA, ACATEMOS O RETROCESSO CÍVICO, DESMINTAMOS A CONDIÇÃO HUMANA E EXECUTEMOS A SUBSERVIÊNCIA A UM ESTADO ABSOLUTO.

compremos a nossa trela

O factor mais considerável deste assunto será a significatica indiferença dos portugueses . Será mais uma das muitas decisões sobre as quais o cidadão comum não terá qualquer peso de deliberação, mais uma das muitas aprovações de leis que não conhecem nem ouvem falar, os supostos serviços públicos estarão sempre subordinados ao Estado, estará o Estado subordinado á vontade comum?
Receio calcular que continuaremos por esta via de descartabilização voluntária de acção cívica. A sociedade não é projectada pelo Todo, porém é execuível por todos tendo cada um a sua função pré-determindada de acordo com o projecto social, cabe ás elites políticas desenhar o mesmo e num panorama comum as liberdades, direitos e funções não estão actualmente bem distribuidas nem expostas .
Nesta via o cidadão comum está (de forma díspar as elites governantes) a perder: capacidade de expressão, poder de decisão e intervenção, oportunidade á informação .

-"sei que os meus dados são processados, não sei o que se sabe de mim".
É este o pensamento que ocorre a tantos de nós quando vamos ao banco, ou ás finanças, ou a um qualquer hospital , ou ministério , a uma esquadra a uma qualquer instituição policial . Cada vez mais entregamos dados, informações, assinaturas, fotocópias de identificação e a acrescentar cada vez mais dados informatizados.
Recentemente fui a uma frutaria, por entre as habitual desordem orgânica espalhada pelo chão, por entre um ambiente de cor e cheiros, por entre as conversas de bairro entre comerciante e clientes deparei-me com uma camâra de video-vigilância.
Terá a al quaeda um plano malévolo para roubar a fruta? Haverá algum gangue encapuzado que neste momento planeia fazer um assalto e roubar os lucros de uma frutaria de bairro? Haverão clientes que desprovidos de escrúpulos são capazes de furtar uma ou outra azeitona ou mesmo num frenezim de alienação de património alheio avançam para um ananás o que levaria os donos do estabelecimento a activar o o sistema policial público e quiçá resultaria isto tudo numa insana perseguição policial?
Sei que a minha imagem foi capturada, roubada, registada, armazenada, sequestrada, naquela frutaria através da câmera com a compensação do painel a dizer "sorria está a ser filmado" já da praxe.
- "INDIGNE-SE , ESTÁ A SER CONTROLADO". - eis uma sugestão para esse tipo de sinalética.
Em hoteis, elevadores, empresas em inúmeros locais despropositados há a nossa sombra digital, parte de nós , da nossa vida está acente em circunstâncias etéreas, em ocorrências fugazes e inrrepetíveis mas numa qualquer base de dados obscura estão registadas.

No Reino Unido já está preparada e oficializada uma lei que determina a criação de uma base de dados (de volume assinalavel) para deslocação de passageiros por via aérea sob o pretexto do terrorismo.

Em Portugal , sob o pretexto de um fenómeno que surgiu e desapareceu de uma forma estranhanhamente repentina aplica-se o microchip.

QUEIRA POR FAVOR VERIFICAR A INTENÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO CADA VEZ MAIS COMUM DOS MICROCHIPS NESTE LINK



(em relação á matéria religiosa no final do mesmo será uma questão pessoal de cada um não deixando de ser uma boa colecção de imformação e será mesmo essa informação o principal objectivo da associação que fiz a esse link)



--------continua após melhoramentos e devida correcção-----